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Acerca de mim

Jornalismo U.F.Bahia/ Filosofia U.N.Lisboa/ Campeã Brasileira de Vela(Laser)/Nasci no Brasil(Bahia). Morei em Salvador, São Paulo, Cambridge, Ibiza e Lisboa.Autora de"O Caminho do Mar", Ilustração: Calasans Neto, ed.P555, Salvador-Ba,2004. Tenho três gatos:Homero, Bocage e Clarice(Lispector). Signo de Touro, ascendente em Leão, lua em Peixes.Doze e meio por cento de Sangue Índio(BR), a melhor parte de mim.

quinta-feira, março 15, 2007

Nietzsche procura a resposta para a pergunta: O que é o dionisíaco? E está convencido de que enquanto esta resposta ainda não surgir no horizonte de possibilidade daquele que pergunta, os Gregos, este povo magnânimo, de vida exuberante sob a força do pessimismo, fica por conhecer, permanecendo inimaginável. Fala de si próprio como um iniciado e apóstolo do deus Dioniso, um conhecedor deste deus de artista irreflectido e imoral, e que portanto, em O Nascimento da Tragédia encontra-se uma resposta para esta pergunta. Afirma que a relação grega com a dor e o grau de sensibilidade dos gregos inserem-se numa questão psicológica difícil, pois centra-se no querer saber a que tempo remonta a propensão grega para o enigmático e destrutivo da existência humana, o trágico. O trágico salientado, não sendo uma imitação superficial para a representação, só pode ser derivado da energia que transborda de uma saúde e uma plenitude convergente com uma loucura dionisíaca, um delírio, como denominava Platão.

2 comentários:

Anónimo disse...

"Afirma que a relação grega com a dor e o grau de sensibilidade dos gregos inserem-se numa questão psicológica difícil, pois centra-se no querer saber a que tempo remonta a propensão grega para o enigmático e destrutivo da existência humana, o trágico."

Que é, nada mais nada menos que a nossa retêmpera. A nossa força salvífica. Tal qual a Fénix que precisa destruir-se para surgir em toda o seu esplendor. A Katarsis que nos devolve a super-humanidade.

m.salles disse...

Interessante! Curar-se do sofrimento via o próprio sofrimento!